Trilogia Poética

 

 

 

ver a cidadevendo, crendo, escrevendo, lendo lendasentre símbolos e a perfeição

A Coleção Oficina do Pensamento abriga livros em que se propõe um estilo manifesto de linguagens que valorizam a diversidade de pensamento. A Trilogia “ver a cidadevendo, crendo, escrevendo, lendo lendasentre símbolos e a perfeição” inaugura a Coleção Oficina do Pensamento com 3 livros de poética em que se explicitam inúmeros aspectos do pensamento orientado a processos, cerne do corpo de idéias que integra o Método de Pesquisa Orientada a Processos (Método POP). O autor vem compartilhar suas atividades de ensino e pesquisa à extensão acadêmica a partir da publicação desta Trilogia, que traz nas suas entrelinhas e reticências, a essência dos princípios de processo como referencial teórico nas discussões em grupos psicodinâmicos, bem como nos encontros transdisciplinares que vêm atraindo a atenção de pessoas, cujo pensamento é formado a partir de diferentes áreas do conhecimento.

Ver a cidade

Ao serpente zen-chorão (veracidade no espaço nu)

Em “Ver a cidade“, obra composta de 147 textos poéticos, o autor convida a um passeio por espaços reais ou imaginários visualizados com os olhos do coração – porta-voz dos sentimentos – o que leva à veracidade do olhar. Textos em prosa e verso retratam o olhar que se pode ter de cidades e regiões conhecidas do autor. Não obstante, os mesmos textos possibilitam identificar locais imaginados e construídos a partir do reconhecimento de que o tempo e o espaço são dimensões que pode-se ultrapassar com sonhos que alimentam o ser e o estar. Afirma o poeta que deve-se mesmo sonhar: ao menos 20 vezes ao dia… numa simbologia da figura do “serpente zen-chorão” que é do signo de Libra, e que preza o seu estilo zen, posto que “nunca chora em vão porque tem amor no coração”. Trata-se de um livro que propõe questões afetas ao território, à cidade e ao campo: arquitetura, etnia, emoção, desejo e paixão, divagando sobre a ode que o poeta destina à mulher – musas presentes nos sonhos despertos do autor.

Vendo, crendo, escrevendo, lendo lendas

Ao prostituto poeta vilão (nada menos que uma linda história de amor)

A poética em “Vendo, crendo, escrevendo, lendo lendas” é amplamente caracterizada como gênero literário, cujo viés retórico resultante da figura do “prostituto poeta vilão” se espelha na interpretação do leitor que mergulha num discurso simbólico, sensual, sagrado e profano… uma travessia voraz entre a realidade da arquitetura urbana e social, a natureza da corporeidade feminina, o comportamento humano, a paixão, o desejo e o gozo. O poeta ressurge sagaz, loquaz, desprovido de censuras e sedutor – sedução do imaginário simbólico – subversivo, quebrando “velhas formas de pensar”. O livro é composto de 141 poesias: “sem lemas, sem dilemas, sem problemas (…)”. Trata-se de um rico e voraginoso painel repleto de vida (Eros) em busca de interpretação, orientada pelo processo da criação de imagens e palavras que compõem a matéria-prima da poesia, eis o que a leitura da obra propõe.

Entre símbolos e a perfeição

Ao bruxo que aplaca a dor (quem me guia à luz do teu olhar)

Na originalidade de “Entre símbolos e a perfeição” o autor apresenta outra via arquetípica e interpretativa – síntese do molde imaginário do poeta – que vem confirmar que somos parte criação e parte interpretação daquilo que criamos. “Entre símbolos e a perfeição” traz uma releitura de questões afetas ao território, desnudando o olhar sobre a paisagem e a arquitetura urbana e social, trazendo à tona a subversão dos princípios de processos que se explicitam via sentimentos de paixão, anseio e desejo, revelando a dualidade sacro-profana do comportamento humano e a universalidade do gênero feminino, que são sensíveis ao gozo e aos olhos do “bruxo que aplaca a dor”. A obra traz 98 poesias que flagram a viagem simbólica e lúdica: “A poesia há de ser acolhida, absorvida mais que interpretada, introjetada mais que compreendida”. Por fim, o livro proporciona  ao leitor  uma  cosmovisão repleta de cenários – versos, entrelinhas e reticências – ao assumir que há um movimento psicodinâmico e criativo pulsando no espelho da poesia.