Barcelona feminina

Poema concebido em Barcelona [ESP] ago./2004

Argollo Ferrão, A. M. de (2004). Barcelona feminina [web]. Disponível em <http://argollo.org/tri/tri1/tri1-05/>.

Abstraído de uma crônica Publicada em 2004

Argollo, A. (2004, 30 de agosto a 12 de setembro). Barcelona feminina [In] Caminhando pelas ‘ramblas’ de Barcelona. Jornal da Unicamp, p. 2, Diário da Cátedra. Disponível em [PDF] [HTML].

ISBN 978-85-908725-1-1 / publicado em 2008

Argollo, A. (2008). Barcelona feminina. In A. M. de Argollo Ferrão (Ed.). Ver a Cidade (p. 14). Campinas [SP/BRA]: O Autor.

ISBN 978-84-936996-0-4 / Traduzido para o espanhol e publicado em 2009

Argollo, A. (2009). Barcelona femenina. En A. Argollo. Ver la Ciudad. Un guión poético con ojos de veracidad (p. 12) (Colección Caravasar) (M. A. Suárez Escobio, Trad.). Gijón [Asturias/ESP]: CICEES. (Original en portugués publicado en 2008).


Barcelona feminina

A comparação entre um belo exemplar arquitetônico
E uma bela mulher não é nada original.
Tudo bem…
Não pretendo ser tão original assim…

Mas fico imaginando se Barcelona fosse uma mulher,
Que tipo de mulher seria?

Uma senhora com ares de nobreza e muita história pra contar?
Uma matrona que vivenciou na juventude aventuras de alucinar?
Ou uma velha prostituta ainda ativa e louca pra dar?

Que grosseria! (…)

Ademais,
Barcelona seria tudo isso e ainda mais:

Uma gatinha tatuada e cravejada de piercings com ar de bicho-grilo e segura de si,
Ou uma executiva work-a-holic bem de vida, que nas férias some por aí,
Ou, quem sabe, uma intelectual top de linha antenada nas baladas da nuit…

Em dia com o que há de mais atual,
Ecologicamente eficiente e politicamente correto.

É isso…
Talvez tudo isso em layers sobrepostas, conjugadas numa mesma dimensão.

Barcelona femenina

La comparación entre un bello exemplar arquitectónico
Y una mujer bonita no es nada original.
De acuerdo…
No pretendo ser tan original…

Pero me pongo a imaginar, si Barcelona fuese una mujer,
¿Que tipo de mujer sería?

¿Una señora con aire nobiliario y mucha historia que contar?
¿Una matrona que vivió en su juventud aventuras alucinantes?
¿O una vieja prostituta todavía activa y loca para darlo todo?

¡Qué grosería! (…)

Además,
Barcelona sería todo eso y aún más:

Una chica guapa tatuada, agujerada por piercings con aire de alternativa y segura de sí,
O una ejecutiva work-a-holic de vida holgada, que en vacaciones se pierde por ahí,
O, quien sabe, una intelectual top de indispensable presencia en las farras de la nuit…

Al día con lo más actual,
Ecológicamente eficiente y políticamente correta.

Es eso…
Tal vez todo eso en capas superpuestas, conjugados en una misma dimensión.