Texto concebido em Barcelona [ESP] ago./2004
Argollo Ferrão, A. M. de (2004). A Sagrada Família [web]. Disponível em <http://argollo.org/tri/tri1/tri1-09/>.
Abstraído de uma crônica Publicada em 2004
Argollo, A. (2004, 30 de agosto a 12 de setembro). A Sagrada Família [In] Caminhando pelas ‘ramblas’ de Barcelona. Jornal da Unicamp, p. 2, Diário da Cátedra. Disponível em [PDF] [HTML].
ISBN 978-85-908725-1-1 / PUBLICADO EM 2008
Argollo, A. (2008). A Sagrada Família. In A. M. de Argollo Ferrão (Ed.). Ver a Cidade (p. 16). Campinas [SP/BRA]: O Autor.
ISBN 978-84-936996-0-4 / Traduzido para o espanhol e publicado em 2009
Argollo, A. (2009). La Sagrada Familia. En A. Argollo. Ver la Ciudad. Un guión poético con ojos de veracidad (p. 16) (Colección Caravasar) (M. A. Suárez Escobio, Trad.). Gijón [Asturias/ESP]: CICEES. (Original en portugués publicado en 2008).
A Sagrada Família
Eu gostaria de descrever o que senti ao ver de perto, pela primeira vez, a Sagrada Família. Foi numa tarde daquelas em que você pega o metrô e vai parando em várias estações, aleatoriamente, para reconhecer as redondezas. É uma boa fazer isso, até porque as estações de metrô, na maioria das cidades, situam-se em regiões distintas normalmente por alguma característica importante: um entroncamento viário, uma praça, uma região dinâmica em comércio ou serviços, escolas, universidades, teatros, museus, enfim, as estações de metrô normalmente estão localizadas em pontos interessantes das cidades. Então, nada melhor que sair, ao acaso, de uma estação do metrô de Barcelona e deparar-se com… A Sagrada Família! (…) – Você sobe uma escada como qualquer escada que você sobe todos os dias… Franze a testa para proteger seus olhos do brilho intenso do sol da tarde do verão espanhol, olha para o lado e “ops… um cartão postal”! (…) – Fiquei uns cinco minutos olhando para aquele cartão postal magnífico, e aí resolvi dar a volta no quarteirão para contemplar as quatro fachadas da igreja. Levei umas duas horas para dar a volta num quarteirão relativamente pequeno. Interessante foi notar os diversos grupos de turistas exclamando em todas as línguas: “putz! (…) meu! (…) caramba! (…)”.
La Sagrada Familia
Me gustaría describir lo que sentí al ver de cerca, por primera vez, La Sagrada Familia. Fue una tarde de aquellas en las que coges el metro y vas parando en varias estaciones, aleatoriamente, para conocer los alrededores. Está muy bien hacer eso, porque las estaciones de metro, en la mayoría de las ciudades, se ubican en regiones distintas normalmente por alguna característica importante: un entroncamiento viario, una plaza, una región dinámica en comercios o servicios, escuelas, universidades, teatros, museos, en fin, las estaciones de metro suelen estar situadas en puntos interesantes de las ciudades. Entonces, nada mejor que salir, al azar, de una estación de metro de Barcelona y encontrarse con… ¡La Sagrada Familia! (…) − Subes una escalera como una de esas escaleras que subes todos los días… Frunces el ceño para proteger los ojos del brillo intenso del sol de la tarde de verano español, miras para el costado y ¡anda… una postal! (…) − Me quedé unos cinco minutos admirando aquella magnífica postal, y decidí dar la vuelta a la manzana para contemplar las cuatro fachadas de la iglesia. Tardé unas dos horas en dar la vuelta a una manzana relativamente pequeña. Fue interesante observar los distintos grupos de turistas exclamando en todas las lenguas: “¡oh! (…) ¡guau! (…) ¡caramba! (…)”.