Poema concebido em Campinas [SP/BRA] nov./1986
Argollo Ferrão, A. M. de (1986). O dono do mundo [web]. Disponível em <http://argollo.org/tri/tri1/tri1-140/>.
isbn 978-85-908725-1-1 / Publicado em 2008
Argollo, A. (2008). O dono do mundo. In A. M. de Argollo Ferrão (Ed.). Ver a Cidade (pp. 117-118). Campinas [SP/BRA]: O Autor.
ISBN 978-84-936996-0-4 / Traduzido para o espanhol e publicado em 2009
Argollo, A. (2009). El dueño del mundo. En A. Argollo. Ver la Ciudad. Un guión poético con ojos de veracidad (pp. 192-193) (Colección Caravasar) (M. A. Suárez Escobio, Trad.). Gijón [Asturias/ESP]: CICEES. (Original en portugués publicado en 2008).
O dono do mundo
Eu quero conquistar o mundo. Eu quero conquistar a Terra. Para satisfazer meus momentos de solidão " satisfazer meus momentos de poesia " " meus momentos de rancor " " " momentos de paixão " " " " de agonia " " " " " amor " " " " " " Eu quero conquistar o mundo Para satisfazer meu ego! Eu quero conquistar a Terra... Eu quero conquistar você. Já me cansei de ser poeta, Agora serei um homem sério. Poetas são muito loucos. Agora eu vou invadir a Espanha E beijar a morena dos olhos castanhos. Viva España!(...) Eu quero conquistar o mundo E quebrar meu violão na parede, Mas não sem antes tocá-lo Como toca Paco de Lucía! (...) Eu quero quebrar as paredes do mundo, Pois nesse mundo a gente se quebra Quando tenta levá-lo a sério E assim a gente se acaba Quebrado, levado para fora Do mundo dos homens sérios... Um beijo de um poeta louco Por um mundo que seja repleto De gente que não se acaba No mundo dos homens sérios!
El dueño del mundo
Quiero conquistar el mundo. Quiero conquistar la Tierra. Para satisfacer mis momentos de soledad " satisfacer mis momentos de poesía " " mis momentos de rencor " " " momentos de pasión " " " " de agonía " " " " " amor " " " " " " Quiero conquistar el mundo ¡Para satisfacer mi ego! Quiero conquistar la Tierra... Quiero conquistarte. Ya me cansé de ser poeta, Ahora seré un hombre serio. Los poetas son muy locos. Ahora voy a invadir España Y besar a la morena de los ojos castaños. ¡Viva España! (...) Quiero conquistar el mundo Y romper mi guitarra contra la pared, Pero no sin antes tocarla ¡Como la toca Paco de Lucía! (...) Quiero romper las paredes del mundo, Pues en este mundo la gente se rompe Cuando intenta tomarlo en serio Y así la gente acaba Rompiéndose, impelida fuera Del mundo de los hombres serios... Un beso de un poeta loco Por un mundo que esté repleto De gente que no acaba ¡En el mundo de los hombres serios!