Mais um poema a Paris

poema concebido em Paris [fra] out./2004

Argollo Ferrão, A. M. de (2004). Mais um poema a Paris [web]. Disponível em <http://argollo.org/tri/tri1/tri1-39/>.

ISBN 978-85-908725-1-1 / PUBLICADO EM 2008

Argollo, A. (2008). Mais um poema a Paris. In A. M. de Argollo Ferrão (Ed.). Ver a Cidade (p. 39). Campinas [SP/BRA]: O Autor.

ISBN 978-84-936996-0-4 / Traduzido para o espanhol e publicado em 2009

Argollo, A. (2009). Otro poema a París. En A. Argollo. Ver la Ciudad. Un guión poético con ojos de veracidad (p. 56) (Colección Caravasar) (M. A. Suárez Escobio, Trad.). Gijón [Asturias/ESP]: CICEES. (Original en portugués publicado en 2008).

Mais um poema a Paris
Tudo nesta cidade é muito intenso...
Muita glória, muita cultura,
Muita história,
Arquitetura.

E o rio Sena atravessa o seu sítio...
Tanta gente em toda parte
Admirando a cada passo,
Cada esquina, cada obra de arte.

Haja olhos de enxergar
E ver e reter – guardar
Cada ângulo apreendido,
Cada suspiro, cada flash, cada alvo atingido.

Agora capturei a Torre Eiffel...
Quantas fotos já sacadas
Desde o primeiro clic disparado!
Serei eu o enésimo turista fotografado...

E parece que sou mesmo um monumento
Pois quero estar bem enquadrado.
É assim a cada dia, todo mês, o ano todo
A cidade nunca fica vazia.

Para onde quer que se vá
Se vê uma faceta diferente
Que compõe harmonicamente
Paris onipresente: ça va...
Otro poema a París
Todo en esta ciudad es muy intenso...
Mucha gloria, mucha cultura,
Mucha historia,
Arquitectura.

Y el río Sena cruzándola...
Tanta gente em todas partes
Admirando a cada paso,
Cada esquina, cada obra de arte.

Que haya ojos para contemplar
Y ver y retener – guardar
Cada ángulo aprehendido,
Cada suspiro, cada flash, cada blanco alcanzado.

Ahora capturé la Torre Eiffel...
¡Cuántas fotos sacadas
Desde el primer clic disparado!
Seré el enésimo turista fotografiado...

Y parece que soy realmente un monumento
Pues quiero estar bien encuadrado.
Es así cada día, todo el mes, el año todo
La ciudad nunca se queda vacía.

Donde quiera que vayas
Se ve una faceta diferente
Que compone armónicamente
París omnipresente: ça va...