Loucura

Poema concebido em Campinas [SP/BRA] abr./1987

Argollo Ferrão, A. M. de (1987). Loucura [web]. Disponível em <http://argollo.org/tri/tri1/tri1-92/>.

ISBN 978-85-908725-1-1 / Publicado em 2008

Argollo, A. (2008). Loucura. In A. M. de Argollo Ferrão (Ed.). Ver a Cidade (p. 78). Campinas [SP/BRA]: O Autor.

ISBN 978-84-936996-0-4 / Traduzido para o espanhol e publicado em 2009

Argollo, A. (2009). Locura. En A. Argollo. Ver la Ciudad. Un guión poético con ojos de veracidad (p. 129) (Colección Caravasar) (M. A. Suárez Escobio, Trad.). Gijón [Asturias/ESP]: CICEES. (Original en portugués publicado en 2008).

Loucura
Agora são passos...
São passos que ouço,
Passos que ouço, sinto, pressinto
Passos...

O caminho é longo
E não vejo saída ao fim do túnel.
Está frio, está escuro
E essa música vem bem a calhar...

Estava até pensando em chorar,
Mas acho que tornaria a cena muito piegas.
Por que é que tem de ser assim ?
Porque este caminho não tem fim.

Loucura não é bem a palavra exata,
Mas não deixa de ser uma palavra bonita.

Que loucura!...
Locura
Ahora son pasos...
Son pasos lo que oigo,
Pasos que oigo, siento, presiento
Pasos...

El camino es largo
Y no veo salida al final del túnel.
Está frio, está oscuro
Y esa música tan oportuna...

Estaba pensando en llorar
Pero creo que convertiría la escena en algo muy cursi.
¿Por qué tiene que ser así?
Porque este camino no tiene fin.

Locura no es exactamente la palabra a ser dicha,
Aunque no deja de ser una palabra bonita.

¡Qué locura!...