Zero absoluto

Poema concebido em Campinas [SP/BRA] jul./2005

Argollo Ferrão, A. M. de (2005). Zero absoluto [web]. Disponível em <http://argollo.org/tri/tri2/tri2-107/>.

ISBN 978-85-908725-0-4 / Publicado em 2008

Argollo, A. (2008). Zero absoluto. In A. M. de Argollo Ferrão (Ed.). Vendo, crendo, escrevendo, lendo lendas (p. 103). Campinas [SP/BRA]: O Autor.

Zero absoluto
Não há força nem para segurar uma caneta...
Oh! O que foi que eu fiz?
O verso corre solto
E o meu pensamento vaga em vão
Mas... lamento,
A poesia, desta feita, não terá fim...
Porque a saudade é imensa
E o sentimento que me move
Ultrapassa os limites da razão,
E o espírito vibra...
Suave
A ave
Voa...
É pura essência de “bem-viver”,
De “bem-estar”... ser bom!
É o caos! Aflição...
Sinto ter que dizer a vocês
Que não posso continuar.
O verso
Avesso
É subversivo...
Único verso:
Universo.
Bum! – (é o big-bang em português)...
Acabou,
Zero absoluto.
Fim.