Conceitos revolucionários

Poema concebido em Campinas [SP/BRA] out./2003

Argollo Ferrão, A. M. de (2003). Conceitos revolucionários [web]. Disponível em <http://argollo.org/tri/tri2/tri2-22/>.

ISBN 978-85-908725-0-4 / Publicado em 2008

Argollo, A. (2008). Conceitos revolucionários. In A. M. de Argollo Ferrão (Ed.). Vendo, crendo, escrevendo, lendo lendas (pp. 25-27). Campinas [SP/BRA]: O Autor.

Conceitos revolucionários
I

Sentimento essencial do ser humano em relação ao próximo,
Criaturas de um mesmo Criador,
Fraternidade...

Status essencial do ser humano em relação ao seu Criador:
Criaturas fraternas?
Todos iguais.

Livre arbítrio:
Conduza sua vida com liberdade para agir,
Mas arque com as conseqüências que possam advir.

Liberdade,
Igualdade,
Fraternidade.

Opa! Não sou nenhum revolucionário,
Não quero cooptar ninguém
Nem dizer que sei o que se deve fazer.

Paz e amor:
Dual que povoa o sonho da humanidade
Desde a sua criação.

Felicidade:
Essência da vida de um ser humano,
Todos buscam, todos querem

Felicidade.

O Criador deseja para suas criaturas
Paz e amor: felicidade.
Liberdade, igualdade, fraternidade...

Opa! (...)

Família,
Estou contente,
Celula-mater do tecido social.

Importante na vida de um ser humano,
Família contente: paz e amor resultantes
De uma imensa

Felicidade.

Sem problema, sem dilema,
Poema:
Liberdade, igualdade, fraternidade...

Opa! (...)

Contra o mar de amarguras que afoga as criaturas
De auras escuras, puras caricaturas,
Haja um ser iluminado que possa bendizer este poema.

II

Adega.
Chega desse mundo “Mega”.
Megawatts, Megabytes, Megatons...

Bote mais vinho,
Sirva-me bombons.
Chega! Está bom.

O vício de bem querê-la
Impede-me de enxergar o tom exato dos seus olhos,
E o inexato ton sur ton dos seus cabelos.

Virtude.

Ela é bela como é bela a vida
Num mundo em que não se nega
A megalomaníaca cumplicidade

De uma criança recém-parida,
Parada...
No centro de uma grande cidade.

Megalópole sem raízes,
Conurbação sem diretrizes,
Mundo “Mega” conturbado: dilema...

Haja luz para que se possa degustar este bendito poema.