Poema concebido em Madrid [ESP] 15 Mai./2006
(15 de Maio: Festa de San Isidro, o padroeiro da cidade de Madrid)
Argollo Ferrão, A. M. de (2006). Madrid de San Isidro [web]. Disponível em <http://argollo.org/tri/tri3/tri3-06/>.
ISBN 978-85-908725-0-4 / Publicado em 2008
Argollo, A. (2008). Madrid de San Isidro. In A. M. de Argollo Ferrão (Ed.). Entre símbolos e a perfeição (p. 13). Campinas [SP/BRA]: O Autor.
Madrid de San Isidro
Intensa essa essência – tua aura – que me envolve E me recepciona calorosamente Como mais um Dentre milhões sem semblante. E vejo que és mesmo carismática. Bonita, hermosa, simpatica y Caliente todavia – enigmatica... Eres una puta señora! Amante ardente. E eu não consigo me desligar... ¿Que quieres tu, mujer? "Quem sois – ora, pois?!" ¿Donde estás? – que eu não te encontro?! Não consigo te captar, capturar, capitular... Senta aqui, meu bem, Espera a procissão passar, Toma um trago – ¿cerveza? A noite ainda demora a chegar... E minhas atitudes de autodefesa Bem que tentam esgotar o sentimento De liberdade, o desfrute, a sensação de que Não há mais tempo, mas este é o lugar. Da defesa ao ataque: Não há razão para guerrear, Não há espaço para mesquinhez Nem condições de se criar... O clima – propício Ao claustro – indesejável, O clone – da clave, Impossível – de sol – esta sim!