Poema concebido em Curitiba [PR/BRA] set./2007
Argollo Ferrão, A. M. de (2007). Há de verter [web]. Disponível em <http://argollo.org/tri/tri3/tri3-103/>.
ISBN 978-85-908725-0-4 / Publicado em 2008
Argollo, A. (2008). Há de verter. In A. M. de Argollo Ferrão (Ed.). Entre símbolos e a perfeição (p. 113). Campinas [SP/BRA]: O Autor.
Há de verter
Diverte-se e Adverte o guia... Eis que verte O sangue em palavras cálidas, Esquálidas, de impura prosa, De poesia amorfa, Estapafúrdia, profana Mas que de noite na cama falta Pois que envolve E alimenta e move... Verte mas não se esvai de todo, Abundante Verte. Rogo que todos estejam bem, Rogo pela paz e pelo amor, Amém. Mas agora chega! Eu quero ler poesia... A que verte pelos poros Em fluxo intenso, Mais tenso do que foi o dia Em que me vi inerte Diante da vertente nua Que sob a lua atenua Os significados Que de cada palavra verte. E verte... E adverte E guia...